Avaliação radiográfica das vértebras cervicais como método para estimativa da maturidade esquelética

Authors

  • Guilherme Assumpção Neves de Paiva Universidade Cidade de São Paulo - UNICID
  • Renato Sirna Barbosa
  • Evandro Eloy Marcone Ferreira
  • Paulo Eduardo Guedes de Carvalho
  • Rívea Inês Ferreira

DOI:

https://doi.org/10.14295/bds.2007.v10i1.421

Abstract

Foi analisada a aplicação clínica de dois métodos para estimativa da maturidade esquelética por meio da observação das vértebras cervicais. Telerradiografias em normal lateral e radiografias de mão e punho de 220 pacientes com 9 a 16 anos de idade (107 do gênero masculino e 113 do feminino), foram interpretadas por examinador calibrado segundo os métodos de Baccetti et al. e Hassel & Farman, bem como pelo método de Martins para ossos de mão e punho. Testes de correlação e Kappa (κ) intra-examinador foram utilizados para análise da precisão das estimativas. O dimorfismo entre gêneros foi investigado com a utilização de testes Qui-Quadrado (α = 0,05). Foram obtidos coeficientes de correlação elevados (Rs > 0,70; p < 0,001) e índices κ de 0,70 a 1,00. O dimorfismo foi inicialmente comprovado por ambos os métodos de vértebras na idade de 11 anos. Conforme o método de Baccetti et al., 50% dos meninos foram classificados no estágio CVMS II (p = 0,012), enquanto que aproximadamente 89% das meninas encontravam-se nos estágios CVMS III e CVMS IV. Pelo método de Hassel & Farman, 71,4% dos meninos estavam na fase de Aceleração (p = 0,000), sendo que 36,8% e 26,3% das meninas encontravam-se nas fases de Desaceleração (p = 0,011) e Maturação (p = 0,037), res-pectivamente. Os métodos estudados demonstraram boa reprodutibilidade. Houve dimorfismo nas idades de 11, 12 e 13 anos, pelo método de Hassel & Farman. De acordo com o método de Baccetti et al., diferenças significativas ocorreram nas idades de 11 e 13 anos.

Published

2010-08-15

Issue

Section

Clinical or Laboratorial Research