Presença de fungos na dentina humana: implicações arqueológicas e forenses

Authors

  • Rogério Nogueira Oliveira Faculdade de Odontologia da Universidade
  • Sergio Francisco S. Silva Universidade de São Paulo –USP
  • Dorah Pinto Uchôa Universidade de São Paulo – USP
  • Ricardo Alves Mesquita Universidade Federal de Minas Gerais – UFMG
  • Fábio Daumas Nunes Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo – USP

DOI:

https://doi.org/10.14295/bds.2004.v7i3.447

Abstract

Quando se encontram remanescentes humanos, algumas questões sobre a identificação são levantadas e uma das primeiras diz respeito à antiguidade do material. A distinção entre amostras recentes e arqueológicas pode ser feita pela identificação ou não de fungos na dentina humana através da técnica histoquímica do PAS (periodic acid Schiff). Para validar esta técnica, avaliamos três amostras diferentes. A primeira composta de dentes de um indivíduo com datação de 2640 anos antes da data presente. A segunda composta de dentes com idades de 69, 67, 48 e 36 anos. A terceira refere-se a dois dentes extraídos recentemente. Na amostra mais antiga observou-se a presença de inúmeras estruturas filamentosas compatíveis com hifas de fungos no interior dos túbulos dentinários. Estes resultados apontam a presença dessas estruturas na dentina como um indicativo de que o material não tem origem recente. A técnica utilizada é um recurso de baixo custo e rápidos resultados para uma primeira classificação e distinção dos remanescentes humanos.

Published

2010-08-16

Issue

Section

Clinical or Laboratorial Research