Estudo comparativo entre planigrafia convencional, planigrafia digital e ressonância magnética da ATM em pacientes com disfunção temporomandibular
DOI:
https://doi.org/10.14295/bds.2010.v13i3/4.723Abstract
A proposta deste trabalho foi analisar as alterações ósseas da ATM de 75 pacientes com desordens temporomandibulares, por meio de imagens de planigrafia convencional, planigrafia digital e ressonância magnética. O índice temporomandibular foi usado para selecionar os pacientes com alterações intra-articulares, excluindo-se aqueles com somente alterações musculares. Os pacientes foram divididos em três grupos de 25 sujeitos; o grupo 1 foi submetido à planigrafia convencional, o grupo 2 à planigrafia digital e o grupo 3 à ressonância magnética. O teste do qui-quadrado (χ2 ) foi usado para se comparar o número de alterações ósseas da ATM visto nos três grupos, divididas tais alterações em cinco aspectos: espaço articular anterior, cabeça da mandíbula, eminência articular, movimento e posição da cabeça da mandíbula. A planigrafia convencional e a digital tiveram a qualidade de suas imagens analisada pelo programa Aeroimagem 1.0 (Instituto de Estudos Avançados, IEAv, FAB , São José dos Campos, SP, Brasil). O grupo 2 mostrou mais alterações ósseas da ATM do que os grupos 1 (p=0,012) e 3 (p=0,00). Os grupos 1 e 3 não diferiram significativamente entre si (p=0,018). As imagens de planigrafia digital mostraram maior número e melhor distribuição dos níveis de cinza que as de planigrafia convencional pelo programa Aeroimagem 1.0. A planigrafia digital mostrou maior número de alterações ósseas da ATM do que a planigrafia convencional e a ressonância magnética. A planigrafia convencional e a ressonância não diferiram entre si neste aspecto. A planigrafia digital ofereceu maior quantidade de informações e qualidade de imagem que a convencional.Downloads
Published
2011-09-12
Issue
Section
Clinical or Laboratorial Research