Influência do consumo crônico de álcool etílico na morfologia de ossos longos em ratas adultas jovens

Authors

  • Daniela Martins de Souza Faculdade de Odontologia de São José dos Campos - UNESP
  • Daniele Rocha
  • Karla Zanini Kantorski
  • Rosilene Fernandes da Rocha

DOI:

https://doi.org/10.14295/bds.2007.v10i1.415

Abstract

A ingestão crônica de álcool pode provocar alterações estruturais em vários tecidos, inclusive no tecido ósseo. O objetivo desse estudo foi avaliar o efeito da ingestão de álcool etílico sobre a morfometria de fêmures e tíbias em ratas. Foram utilizados quarenta animais (4 meses de idade) divididos em cinco grupos (n=8) conforme a dieta líquida administrada: água (Gc-controle), solução alcoólica a 10% (GA1), solução de sacarose a 13,5% (GI1), solução alcoólica a 20% (GA2), solução de sacarose a 27% (GI2). Os grupos GI1 e GI2 receberam dietas controladas com mesmo valor calórico dos grupos GA1 e GA2, respectivamente. Após oito semanas, os animais foram sacrificados e os fêmures e tíbias removidos. O peso úmido dos espécimes foi avaliado em balança analítica. O comprimento e diâmetros (ântero-posterior e médio-lateral) foram medidos com paquímetro digital. Após, foram realizadas radiografias na metade distal dos espécimes para determinar a localização do tecido ósseo trabecular. Nesta região, secções transversais (1 mm) foram obtidas, em local padronizado, a fim de avaliar o percentual médio da área óssea cortical e medular. A análise estatística (ANOVA) não revelou diferenças significativas (P>0,05) para comprimento, diâmetro médio-lateral, diâmetro ântero-posterior e valores percentuais de área óssea cortical e área óssea medular. Pode-se concluir que o consumo de álcool etílico a 10% (que correspondeu a 24,36% das calorias diárias da dieta) e 20% (que correspondeu a 40,10% das calorias diárias da dieta) durante oito semanas em ratas adultas jovens não promoveu alterações morfológicas nos ossos longos. 

Published

2010-08-15

Issue

Section

Clinical or Laboratorial Research