Análise de testes empregados no estudo da adaptação marginal de próteses sobre implantes: proposição de novos conceitos e parâmetros
DOI:
https://doi.org/10.14295/bds.2006.v9i3.205Resumo
Um dos maiores obstáculos para o sucesso das reabilitações sobre implantes consiste na obtenção de boa adaptação marginal dos componentes protéticos. Não está claro na literatura quais níveis de desajuste são considerados clinicamente aceitáveis, mas sabe-se que desadaptações protéticas podem provocar problemas mecânicos e biológicos. O presente estudo tem como objetivo utilizar testes classicamente empregados nas pesquisas científicas para calcular e propor a obtenção de diferentes parâmetros de adaptação marginal. Para tanto, analisou-se estruturas metálicas simulando barras para próteses fixas tipo protocolo fundidas em diferentes materiais, mensurando as desadaptações entre as estruturas e os pilares intermediários em microscópio ótico, com o teste de único parafuso, com aperto bilateral alternado nos implantes distais 1 e 5, e com todos os parafusos apertados com um torque de 10Ncm. Esses dados possibilitaram a obtenção de diferentes parâmetros de adaptação marginal: passividade, passividade média, desajuste vertical, redução de desajuste e percentual de redução de desajuste. De acordo com a análise estatística dos resultados (p<0,05), não houve diferenças entre os dados de passividade com aperto em 1 e em 5 para nenhum dos metais utilizados (Ti p=0,421; Co-Cr p=0,635; Ni-Cr-Ti p=0,260). Contudo, houve diferenças significantes entre os valores de passividade e os valores de desajuste vertical para todos os metais empregados (p=0,000), demonstrando que existe uma redução de desadaptação que deve ser levada em consideração. Pode-se concluir que a adaptação marginal deve ser estudada sob diferentes parâmetros, os quais podem possibilitar uma análise mais profunda e detalhada dos problemas relacionados aos desajustes protéticos.
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