Oxidação e corrosão na união dos implantes osseointegrados com diferentes ligas metálicas
DOI:
https://doi.org/10.14295/bds.1999.v2i1.40Abstract
O desempenho funcional, a durabilidade e a biocompatibilidade dos materiais de implante são decorrência de vários fatores, dentre eles a sua resistência à oxidação e à corrosão no meio bucal. Propomo-nos a analisar, in vitro, os efeitos da oxidação e corrosão na unidade implante – abutment – cilindro de ouro, com o uso de estruturas metálicas fundidas em ligas de prata paládio e ouro. As estruturas metálicas foram adaptadas sobre implantes do sistema Brånemark, com os respectivos abutments e cilindros de ouro, sendo posteriormente colocadas em solução de NaCl 0,9% em pH=6. As amostras foram classificadas em dois grupos: Grupo I - prata - paládio; Grupo II - ouro, e depois divididas em dois subgrupos, de acordo com o tempo de permanência na solução, 336 horas e 1008 horas, respectivamente. Após a remoção da solução, as amostras foram submetidas à análise por microscopia eletrônica de varredura (MEV) e espectroscopia de energia dispersiva de raios X (EDS). Pela microscopia de varredura (MEV) foram observadas alterações superficiais sugestivas de oxidação. Com o EDS, observou-se uma maior intensidade relativa em função da energia no Cl e Na, quando a liga era de prata-paládio. Baseados nos resultados obtidos, concluímos, portanto, a possibilidade da ocorrência de ataque corrosivo com o uso das ligas de prata – paládio, nos tempos acima referidos, o que sugere uma limitação para seu uso clínico. Sugerimos que novos estudos sejam realizados.